terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Educar para a felicidade

                                                                                                                  Fernando Arosa

                O que equilibra o mundo são as crianças. São teimosas, insistentes em seus desejos, choram por motivos reles (julgados por nós, é claro), por vezes são violentas, mas porque carregam a irrefutável condição humana, e mesmo assim, equilibram o mundo.
                Quando educadas, podem se tornar pessoas capazes de feitos admiráveis. Quando cultivadas como pessoas, se tornam amáveis, solidárias, fortes a ponto de passar pela rara e difícil tarefa de viver.
                Recentemente, nos surpreendemos com a rede de solidariedade exemplificada nos milhões de itens de donativos enviados aos necessitados na região serrana do Estado do Rio. A rede de comunicação ajuda, acorda as consciências e projeta um futuro um pouco menos drástico.
                Vejo a possibilidade de pessoas felizes.
                Certa vez, ouvi da minha mulher que estávamos precisando um pouco de pieguice, afinal, as pessoas perdem, por vezes, a cerimônia, a gentileza, a educação.
                Hoje, certo de que a felicidade é conteúdo a ser ensinado, proponho uma respiração mais profunda, um minuto de olhos fechados sem filosofia alguma, e, sobretudo, proponho um “como vai?” sincero, um “bom dia” (de fato) e uma reflexão: sua criança está feliz?

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