Um dedo, um corte
Fernando Arosa
No corte do dedo
Indicador
Iluminado pela cor da vida
Misturava-se a
Terra molhada
Do quintal,
Lá do fundo do quintal,
Além do laguinho dos patos.
E o fim era um morro
Com bambuzal
Não tínhamos o tempo para o
Choro,
Havia a profecia do curto
Tempo
Do canto da mesa
Avisto um relógio,
A santa ceia,
O cesto de laranjas,
E não percebo que deveria
Parar o tempo ali.
Reuni tudo o que via
E com o dedo limpo
E os ouvidos devidamente preenchidos
De conselhos,
Saí e voltei
Com um certo olhar de
Futuro do pretérito.
¾ Que foi, menino, vá, vá correr.
E acordei, todos os dias,
Dali em diante, com saudades, muitas
saudades.
Muuuiito bom. Sugiro a leitura de alguns meus, queres? Vá para http://portfolionilo.blogspot.com/2009/08/textos-ninas.html . Estes eu fiz para a ve.
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